Monday, May 31, 2010
Sunday, May 30, 2010
Um clássico da N.B.A
N.B.A Finals
Los Angeles Lakers VS. Boston Celtics
Um jogo que remonta para as disputas mais acesas pelo titulo...
Uma final que certamente fará jus aos tempos de Larry Bird e Magic Johnson
Saturday, May 29, 2010
"Sou eu! Sou eu!"
Numa sala de espera, deparei-me com uma edição já desactualizada da revista Timeout - Lisboa. Tinha algum tempo para queimar... e os tópicos, pelo menos alguns deles, pareciam interessantes. Dei portanto inicio à leitura. Não demorou muito até que chegasse a um artigo que me cativou de imediato.
Amamos gente que canta no carro - "espectáculo!" - comentário feito no silêncio do meu subconsciente!
À medida que avançava, foi dificil conter o sorriso rasgado... identifiquei-me com o conteúdo do artigo, tendo ficado com a sensação que eu era o objecto de estudo da autora. "Sou eu!", pensei para mim!
Entretanto chamam pelo meu nome... e eu que estava totalmente desconectado daquela sala, absorvido num comentário que aparentemente não é nada por aí além, mas que de tão próprio e pessoalmente chegado parecia... tirei uma fotografia ao artigo com o meu telemóvel para que pudesse aqui partilhar o texto.
Amamos gente que canta no carro
por: Ana Garcia Martins
São raras as ocasiões em que sabe bem estar parado no meio do trânsito, numa pára-arranca que nunca mais acaba. Talvez quando não se tem grande pressa em chegar ao trabalho (tipo… sempre). Quando se está a trocar olhinhos com o giro do carro do lado. Ou quando vemos gente completamente envolvida pela música que vai a ouvir. São pessoas que cantam, são pessoas que dançam sentadinhas no seu lugar, são pessoas que abanam a cabeça ao compasso do ritmo, pessoas que chegam a abanar os bracinhos no ar. E isso é bonito e dispõe bem. É bom saber que há pessoas que se conseguem abstrair dos stresses típicos da condução, e que conseguem apreciar essa experiência soltando o cantor e o bailarino que há dentro de si. Tentamos adivinhar que música vão a ouvir e que lhes provoca tal felicidade, para sintonizarmos o rádio na mesma estação. Não vale a pena, é um estado de espírito que apenas os mais descontraídos e de bem com a vida conseguem atingir. E é sobretudo giro porque a malta raramente se lembra que está a ser observada. E que está a alegrar a vida de quem está altamente entediado. Não nos levem a mal, pessoas que cantam. Não nos estamos a rir de vocês. Estamos a rir-nos convosco.
Pertenço a esse clã de loucos que canta e dança no carro como se não houvesse amanhã...
... e tomo orgulho nisso !
Começar o dia com esta ...
Retirado do álbum:
I'm From Barcelona - Let Me Introduce My Friends (2006)
um trabalho very uplifting como fica demonstrado no tema This Boy...
um trabalho very uplifting como fica demonstrado no tema This Boy...
Friday, May 28, 2010
Rock in Rio - 27.05.10 | Snow Patrol e Muse
Ontem marquei presença pela primeira vez este ano no Rock in Rio. Já não ia ao festival desde a sua primeira realização aqui em Portugal. Lembro-me que na altura fui para ver Sting, um dos cantores que sigo com grande entusiasmo desde o seu trabalho nos Police passando pela brilhante carreira a solo!
Não regressei porque nunca achei o cartaz assim tão irresistível ao ponto de me levar a gastar uma fortuna no bilhete. Tenho consciência de que houve concertos memoráveis (Bon Jovi parece ser exemplo disso), mas mesmo sendo o caso, não me arrependo de maneira alguma ter preterido de uma ida ao RiR.
Este ano o cenário era ligeiramente diferente. Embora continue a achar que cobram uma exurbitancia por um cartaz nada coerente, senti-me bastante tentado a ir ver John Mayer e Snow Patrol... dois dos meus favoritos. Visto que o dinheiro não dá para tudo, ainda por cima havendo concertos "à patada" um pouco por todo o país (Metallica, Grizzly Bear, Jamie Cullum, Santana, The XX, SuperBock/SuperRock, Optimus Alive!10, BB King, etc) o orçamento disponível tem de ser muito bem gerido. Foi então que decidi ir ontem ver Snow Patrol pelo simples facto de que além de ver a banda escocesa ao vivo, com quem tenho uma relação emocional muito afectiva, aproveitava também para conhecer melhor Muse, de que toda gente elogia tanto pelos trabalhos de estúdio como pelos magníficos concertos ao vivo. Por muito que goste de Mayer e o ache um tremendo guitarrista, não se justificam os 58 euros para um festival onde nem era o cabeça de cartaz (condicionando de imediato a sua performance). Ontem ainda teria visto os Sum 41 caso estes não tivessem cancelado na véspera, devido a um acidente do baterista. Não sendo uma banda que ouço assiduamente, não deixa de ser uma referencia do inicio da minha adolescência.
(Snow Patrol)
Tendo em conta o cancelamento da banda punk, não adiantava marcar presença no recinto muito antes das 22. Foi por volta das 21.30 que cheguei juntamente com um amigo e demos logo com alguma da nossa malta que estava lá para ver Muse. Foi apenas por insistência minha que nos deslocámos para o meio da multidão de forma a tentar nos aproximar do palco.
Pelo caminho, entram os Snow Patrol em acção com Open Your Eyes.
Acelerei o passo com um sorriso na cara, enquanto tentava agarrar na câmara para registar esse momento. Estava emocionado por dentro, embora tentasse não evidenciar isso. Grande maioria das músicas dos Snow Patrol apresentam uma grande simbologia para mim, visto que numa altura ou outra, ajudaram-me a passar uma determinada fase ou estavam associadas a alguém ou alguma coisa de elevada importância. Reconheço o teor lamechas, mas é daquelas coisas que não consigo evitar, nem quero! Em vez disso, aceito e abraço com força porque faz parte daquilo que eu sou. Sensivel, por vezes até demais, que se deixa mergulhar em músicas e num reportório todo ele semelhante ao registo que passa em séries como Grey's Anatomy (que sigo com interesse, como já muitos se aperceberam a certa altura aqui no blog). Enquanto a banda de Gary Lightbody executava com encanto e segurança a sua setlist, sistematicamente vinham memórias aliadas às mais diversas sensações de épocas boas, mas também más, que vivi nos ultimos anos. Lições de vida, dissabores e alegrias! Constato, mais uma vez, que Snow Patrol são de facto preponderantes naquilo que posso chamar a "banda-sonora da minha vida".
Pelo caminho, entram os Snow Patrol em acção com Open Your Eyes.
Acelerei o passo com um sorriso na cara, enquanto tentava agarrar na câmara para registar esse momento. Estava emocionado por dentro, embora tentasse não evidenciar isso. Grande maioria das músicas dos Snow Patrol apresentam uma grande simbologia para mim, visto que numa altura ou outra, ajudaram-me a passar uma determinada fase ou estavam associadas a alguém ou alguma coisa de elevada importância. Reconheço o teor lamechas, mas é daquelas coisas que não consigo evitar, nem quero! Em vez disso, aceito e abraço com força porque faz parte daquilo que eu sou. Sensivel, por vezes até demais, que se deixa mergulhar em músicas e num reportório todo ele semelhante ao registo que passa em séries como Grey's Anatomy (que sigo com interesse, como já muitos se aperceberam a certa altura aqui no blog). Enquanto a banda de Gary Lightbody executava com encanto e segurança a sua setlist, sistematicamente vinham memórias aliadas às mais diversas sensações de épocas boas, mas também más, que vivi nos ultimos anos. Lições de vida, dissabores e alegrias! Constato, mais uma vez, que Snow Patrol são de facto preponderantes naquilo que posso chamar a "banda-sonora da minha vida".
(setlist dos SP @ RiR)
Fui um feliz contemplado, pois a lista de músicas seleccionadas para ontem constavam à volta de 85% das minhas favoritas... quase como se fosse uma noite dedicada à minha pessoa! Valeu mesmo muito apena. Por entre as pequenas pausas e os momentos de interacção com o público, aproveitava esses breves instantes para assentar num espírito mais equilibrado, até porque a ideia era mesmo combater esse exagero de emoções provocado por músicas como Chocolate, Run, Make This Go On Forever, Crack The Shutters, Set The Fire to The Third Bar, esta última com uma convidada especial... a portuguesa Rita Red Shoes!
Com o fim do concerto a chegar com a popular Chasing Cars e You're All I Have, ficou a sensação de missão cumprida. Vi Snow Patrol ao vivo e adorei! Um marco na minha crescente lista de presenças em concertos...
Agora, para uma mudança de "cenário", depois de assimilado o conteúdo providenciado pelos SP, estava na altura para algo mais energético e mexido, servindo de oposto às letras românticas/pessoais/lamechas.
(Muse)
Infelizmente no que toca aos Muse, não tenho o conhecimento para vos dizer as músicas que mais gostei porque apenas sei o nome de duas. Posso dizer que entraram logo "a abrir" e causaram boa impressão! Embora não estivesse nas minhas "sete quintas", como diz o outro, senti-me capaz de vibrar da mesma forma que um fã regular do grupo. Tentei reflectir na razão pelo qual nunca me dera ao trabalho de os conhecer, mas a música e o espectáculo em palco não me permitiam pensar na causa/motivo. Estava na presença de uma excelente banda, liderada por um super Matt Bellamy (mais um excelente guitarrista para juntar ao meu leque de referências)!
Senti em muitas ocasiões influências de Tom Morello (Rage Agains The Machine / Audioslave) na sonoridade dos riff's da guitarra, e em alguma melodias (instrumentais ou vocais) traços dos Queen! Mas os Muse parecem não ter um estilo próprio (é mesmo esse o "estilo" deles, parece), tal foram as variações efectuadas ao longo do concerto. Mas sabem-no fazer muito bem! Quando se varia em demasia, para géneros pouco uniformes é natural que as pessoas se venham a ressentir disso e estranhar... mas nada disso. Música envolvente... de uma magnitude impressionante! Fosse a partir a loiça na guitarra de frente para a coluna de som ou sentado no piano, fosse a cantar naquele pitch agudo que aparentemente é trademark do Bellamy (li algures que fazia recordar Jeff Buckley. Discordo, mas não deixa de ser bom)... na maravilhosa assistência do baixista Christopher Wolsthenholme ou no ritmo imposto pelo baterista Dominic Howard.
Não me surpreende nada ouvir por todo o lado que os Muse são um dos melhores live acts que anda aí!
Acabaram em grande estilo... com Knights of Cydonia!
Senti em muitas ocasiões influências de Tom Morello (Rage Agains The Machine / Audioslave) na sonoridade dos riff's da guitarra, e em alguma melodias (instrumentais ou vocais) traços dos Queen! Mas os Muse parecem não ter um estilo próprio (é mesmo esse o "estilo" deles, parece), tal foram as variações efectuadas ao longo do concerto. Mas sabem-no fazer muito bem! Quando se varia em demasia, para géneros pouco uniformes é natural que as pessoas se venham a ressentir disso e estranhar... mas nada disso. Música envolvente... de uma magnitude impressionante! Fosse a partir a loiça na guitarra de frente para a coluna de som ou sentado no piano, fosse a cantar naquele pitch agudo que aparentemente é trademark do Bellamy (li algures que fazia recordar Jeff Buckley. Discordo, mas não deixa de ser bom)... na maravilhosa assistência do baixista Christopher Wolsthenholme ou no ritmo imposto pelo baterista Dominic Howard.
Não me surpreende nada ouvir por todo o lado que os Muse são um dos melhores live acts que anda aí!
Acabaram em grande estilo... com Knights of Cydonia!
Run
I'll sing it one last time for you
Then we really have to go
You've been the only thing that's right
In all I've done
And I can barely look at you
But every single time I do
I know we'll make it anywhere
Away from here
Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say
To think I might not see those eyes
Makes it so hard not to cry
And as we say our long goodbye
I nearly do
Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say
Slower slower
We don't have time for that
All I want is to find an easier way
To get out of our little heads
Have heart my dear
We're bound to be afraid
Even if it's just for a few days
Making up for all this mess
Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Then we really have to go
You've been the only thing that's right
In all I've done
And I can barely look at you
But every single time I do
I know we'll make it anywhere
Away from here
Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say
To think I might not see those eyes
Makes it so hard not to cry
And as we say our long goodbye
I nearly do
Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say
Slower slower
We don't have time for that
All I want is to find an easier way
To get out of our little heads
Have heart my dear
We're bound to be afraid
Even if it's just for a few days
Making up for all this mess
Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Thursday, May 27, 2010
Albert Hammond Jr. - Bright Young Thing (Live)
Gosto imenso da versão de estúdio, mas agora não tenho paciência para fazer o upload no YouTube.
Tirado do álbum Yours To Keep (2006) de Albert Hammond Jr. (membro dos The Strokes), i give you:
Bright Young Thing
Tirado do álbum Yours To Keep (2006) de Albert Hammond Jr. (membro dos The Strokes), i give you:
Bright Young Thing
Wednesday, May 26, 2010
Atenção nas afirmações!
Isto é uma daquelas self-notes que solicito ao meu subconsciente para que faça o favor de a salientar sempre que possa. Desta forma evito conflitos, polémica e disparates! Aplica-se a várias situações, sendo aquela que venho aqui mencionar estar associada... à música!
Em tempos quando ouvia música brasileira, prontamente disparava um "não suporto isto"! Esta afirmação é estúpida, por ser totalmente parcialmente incorrecta. A pronunciação de tal "blasfémia" ocorria sempre que me chegava ao ouvido algo associado aos "Netinhos, Fáfá's, Bandas Eva, Ivetes, funk's e companhia". Isso sim é música de que não gosto, não tolero, não suporto! Contudo, nem tamanha raiva perante estes artistas "aclamados" tanto no Brasil como Portugal, me desculpam pelas minhas palavras pouco reflectidas. Em parte, é natural que afirme não apreciar pois era sobrecarregado com a música popular brasileira... São as amigas que não se calam com os concertos (o insuportável "tira o pé do chão")... é na noite (e principalmente durante o verão), é isto e aquilo... enfim. O meu cérebro fica instantaneamente "rotinado" para associar toda esta tendência à música brasileira. Foi apenas depois de respirar fundo e esperar que algum sentido de tranquilidade assumi-se controlo do meu corpo, que filtrei informação e tomei consciência. São vários os grupos que aprecio... ligados aos mais ínfimos e diferentes panoramas musicais. Capital Inicial, Kid Abelha para o acústico mais soft; "Esquadrilha da Fumaça" (Planeta Hemp), Charlie Brown Jr... o hip-hop com o nosso conhecido Gabriel, O Pensador e a sensação dos últimos anos, Marcelo D2... preenchem o meu disco rígido, telemóvel e outros acessórios que suportem mp3.
Mas o que realmente me torna um verdadeiro apaixonado pela música brasileira (e também um criminoso e ordinário pelas profanidades ditas em certas ocasiões) é inquestionavelmente a Bossa Nova. É música que transpira elegância, sofisticação, uma riqueza infinita quando nas "mãos" de artistas como António Jobim, Chico Buarque, Sérgio Mendes, João Gilberto, Elis Regina, Vinicius De Moraes, entre outros...
Uma fusão de samba com jazz (este vincado acerrimamente), fora outras mesclas... Bossa Nova cai sempre bem seja qual for o ambiente. Exemplo disso ... sou eu hoje no trabalho. Entrei a curtir largo uma compilação do Sérgio Mendes e chego a casa para digerir compulsivamente mais e mais sons desse grande pianista e compositor!
Tratem de arranjar:
(este álbum - Pure Bossa Nova - são temas instrumentais... uma delicia!)
Quis escolher uns quantos temas do primeiro álbum mencionado e acabei por me exceder e colocar 8 faixas. Foi muito dificil para mim deixar músicas de fora... Algumas das mais óbvias (Wave, Mais que nada, etc) foram preteridas propositadamente. Confiem no meu gosto! (se bem que aqui não há muito como falhar... é tudo bom)
Tuesday, May 25, 2010
Monday, May 24, 2010
Hancock e amigos...
Herbie Hancock - Possibilities (2005)
Sem ser um álbum fabuloso, não deixa de ser um grande nome que traz consigo para este disco uma série de convidados prestigiados no mundo da música. Como tal, não podia deixar de fazer a sugestão...
Fica a faixa 7 ...When Love Comes to Town com a colaboração de Jonny Lang e Joss Stone.
Derek and The Dominos - Bell Bottom Blues
Derek and The Dominos, banda liderada por Eric Clapton, com a versão estúdio de Bell Bottom Blues.
Bellbottom blues
You made me cry
I don't want to lose this feeling
You made me cry
I don't want to lose this feeling
And if I could choose
A place to die
It would be in your arms
A place to die
It would be in your arms
Do you wanna see me crawl across the floor
Do you wanna hear me beg you to take me back
Oh I'd gladly do it because
Do you wanna hear me beg you to take me back
Oh I'd gladly do it because
I don't want to fade away
Give me one more day please
I don't want to fade away
In your heart I want to stay
Give me one more day please
I don't want to fade away
In your heart I want to stay
It's all wrong
And it's all right
The way that you treat me baby
And it's all right
The way that you treat me baby
Once I was strong
But I lost the fight
You won't find a better loser
But I lost the fight
You won't find a better loser
Do you wanna see me crawl across the floor
Do you wanna hear me beg you to take me back
Oh I'd gladly do it because
I don't want to fade away
Give me one more day please
I don't want to fade way
In your heart I want to stay
Do you wanna hear me beg you to take me back
Oh I'd gladly do it because
I don't want to fade away
Give me one more day please
I don't want to fade way
In your heart I want to stay
Do you wanna see me crawl across the floor to you
Do you wanna hear me beg you to take me back
Lord I'd gladly do it because
I don't wwant to fade away
No no no
Give me one more day please
I don't want to fade away
It's in your heart I want to stay
Do you wanna hear me beg you to take me back
Lord I'd gladly do it because
I don't wwant to fade away
No no no
Give me one more day please
I don't want to fade away
It's in your heart I want to stay
Bellbottom blues
Don't you say good bye
Surely gonna meet again
And if we do
Don't you be surprised
To find me with another lover
Don't you say good bye
Surely gonna meet again
And if we do
Don't you be surprised
To find me with another lover
Do you wanna see me crawl across the floor
Do you wanna hear me beg you to take me back
Lord I'd gladly do it because
I don't want to fade away
No no no
Give me one more day please
I don't wanna fade away
No
In your heart I want to stay
I don't want to fade away
Oh no
Give me one more day please
I don't wanna fade away
No no
In your heart I want to stay
I don't want to fade away
No
Give me one more day please
I don't wanna fade away
Oh in your heart is where I want to stay.
Do you wanna hear me beg you to take me back
Lord I'd gladly do it because
I don't want to fade away
No no no
Give me one more day please
I don't wanna fade away
No
In your heart I want to stay
I don't want to fade away
Oh no
Give me one more day please
I don't wanna fade away
No no
In your heart I want to stay
I don't want to fade away
No
Give me one more day please
I don't wanna fade away
Oh in your heart is where I want to stay.
Sunday, May 23, 2010
Salt Peanuts, Salt Peanuts!
(Dizzy Gillespie)
Nunca me hei de esquecer a primeira vez que vi The Cable Guy (1996) com o Jim Carrey.
Tinha eu 11 anos na altura. Fui ao cinema no Cascaishopping atraído pelo facto que o filme era protagonizado por Carrey, que recentemente fizera The Mask (1994) e Dumb & Dumber (1994), outros clássicos da minha infância.
Não fazia ideia de que se tratava O Melga (titulo português), nem que era realizado por Ben Stiller ou que estava cotado como uma comédia negra. Com 11 anos, embora já fã da 7º Arte, o meu conhecimento cinematográfico encontrava-se na sua fase inicial de expansão. Enfim, sem querer falar muito do filme porque não é essa a intenção do post, posso-vos dizer que saí extremamente irritado da sala por causa da personagem principal. Ri em grande parte do filme, mas também me agarrei à cadeira de raiva porque como o titulo português bem indica, Jim Carrey era uma grande melga! Com outros olhos, hoje digo que foi de uma extrema eficiência, pois era mesmo a sua intenção. Puxar pelo riso através de muitas cenas insólitas e provocar o espectador através da "falta de noção" em proporções exacerbadas .
É consideravelmente uma das minhas grandes referências do cinema, sendo incompreendido por muitos por não estarem acostumados a ver Jim Carrey neste tipo de papel, onde em prol da comédia "casca de banana" é retratado um homem paranóico, desequilibrado e até perigoso.
É consideravelmente uma das minhas grandes referências do cinema, sendo incompreendido por muitos por não estarem acostumados a ver Jim Carrey neste tipo de papel, onde em prol da comédia "casca de banana" é retratado um homem paranóico, desequilibrado e até perigoso.
Um dos momentos neste filme que recordo com maior agrado é a acção desenrolada na casa de banho de um restaurante, onde a personagem de Carrey desencadeia uma cena de porrada com outro homem. Essa cena foi acompanhada ao som de Salt Peanuts, um dos grandes temas de jazz, composto pelo grande (e um personal favorite) Dizzy Gillespie. E pronto, depois de muita escrita desnecessária chegamos à verdadeira essência desta partilha hoje. Dizzy Gillespie! Quero aqui partilhar esse grande tema, que hoje ainda ouço com regularidade, acompanhando-o com um scat mal feito, mas sincronizado com todas as notas soltas daquela trompete. Além da música, deixo também a cena do filme que me levou a apaixonar por Salt Peanuts...
Saturday, May 22, 2010
High Violet (2010)
Após o sucesso do seu álbum anterior, The Boxer (2007), os The National regressam com (mais) um trabalho que certamente figurará na lista de muita gente para melhores álbuns do ano.
High Violet (2010) é ao cabo uma compilação de vários temas, a meu ver, de um registo melancólico e até melodramático. Melodias alegres e letras ricas em optimismo parecem não constar, o que mesmo assim, não lhe retira qualquer tipo de vitalidade. Isto porque High Violet, na sua imensa combinação de diferentes arranjos aliados à voz de Matt Berninger, profunda e sincera, evoca no ouvinte um intenso interesse na musicalidade da "coisa", além de fomentar uma relação baseada nas experiências pessoais com que muitos de nós nos podemos relacionar.
Com algumas participações especiais do cenário indie (falo por exemplo de Sufjan Stevens e Justin Vernon), as músicas ganham feitio e forma eloquente,num sentido poético em muitos casos quase trágico.
Exemplo disso é a música que aqui irei colocar... Sorrow.
Engraçado que tenho lido uns quantos artigos sobre High Violet e fico surpreendido por não mencionarem a faixa 2, para mim aquela que mais mexeu comigo. Eu, que até acho ser possuidor de um bom faro para hits, não vou deixar de apostar nesta malha, embora tenha sido "ignorada" nas menções honrosas (sim, porque este trabalho tem sido aclamado pela critica) feitas um pouco por todo o lado.
Espero que gostem...
Sorrow found me when I was young,
Sorrow waited, sorrow won.
Sorrow that put me on the pills,
It's in my honey it's in my milk.
It's only about half a heart alone
On the water,
Cover me in rag and bones, sympathy.
Cause I don't wanna get over you.
I don't wanna get over you.
Sorrows my body on the waves
Sorrows a girl inside my cage
Didn't I see sorrow build?
It's in my honey, it's in my milk.
It's only my half of heart alone,
On the water,
Cover me in rag and bones, sympathy.
Cause I don't wanna get over you.
I don't wanna get over you.
It's only my half of heart alone,
On the water,
Cover me in rag and bones, sympathy.
Cause I don't wanna get over you.
I don't wanna get over you.
Sorrow waited, sorrow won.
Sorrow that put me on the pills,
It's in my honey it's in my milk.
It's only about half a heart alone
On the water,
Cover me in rag and bones, sympathy.
Cause I don't wanna get over you.
I don't wanna get over you.
Sorrows my body on the waves
Sorrows a girl inside my cage
Didn't I see sorrow build?
It's in my honey, it's in my milk.
It's only my half of heart alone,
On the water,
Cover me in rag and bones, sympathy.
Cause I don't wanna get over you.
I don't wanna get over you.
It's only my half of heart alone,
On the water,
Cover me in rag and bones, sympathy.
Cause I don't wanna get over you.
I don't wanna get over you.
Friday, May 21, 2010
Thursday, May 20, 2010
"Do you like it heavy Lisboa?!"
Aparentemente sim!
Ontem durante o trabalho perguntaram se gostaria de ir ao concerto dos Metallica, ao que respondi "óbvio!".
Sem serem uma banda que tem lugar cativo no meu mp3, reconheço que são inquestionavelmente um dos grandes nomes musicais de todos os tempos, independentemente do género a que se encontram afiliados. Como tal, não tinha mesmo outra hipótese se não aceitar o convite (algo que fiz com muito prazer) para me deslocar ao pavilhão Atlântico naquilo que seria o segundo concerto seguido em Lisboa. Como tem sido habitual, li a reportagem feita pela revista Blitz de forma a ter alguma noção do que me esperava. Reconheço a estupidez visto que a surpresa é sempre mais agradável, contudo, quis antecipadamente saber com o que contar para que também pudesse fazer as minhas comparações à noite que tinha sido descrita no artigo. Evitei memorizar a playlist da noite e outros pequenos detalhes. Apenas procurei saber de que forma ocorreu a interacção com o público, se a banda no aspecto geral esteve em bom plano e se a exposição do palco tinha surtido efeito...
Todas estas perguntas teriam resposta a partir das 21.30!
Chegado ao pavilhão fiquei imediatamente surpreendido pelo palco. Embora já tivesse sido anteriormente descrito... é completamente diferente vê-lo. Centrado no meio, de facto ofereceu muitos benefícios e possibilitou um espectáculos de luzes e pirotecnia fantástico, mas também teve as suas falhas. Independentemente disso, as pessoas sentiram que os Metallica estavam ali para arrebatar o povo português. O recinto não se encontrava a "a barrotes" como na noite prévia, mas nem por isso estava pior ambiente ou as pessoas estavam menos eufóricas. Os Metallica sabiam com o que esperar! Entraram a abrir depois de Ecstasy of Gold, tema de Ennio Morricone para o filme Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo (1966). Seguiram-se umas quantas músicas novas no começo e pelo meio interagiram com o público, que se portou lindamente como anfitrião e respondeu sempre que fora solicitado por James Hetfield.
A imagem que eu tinha cá de cima era inacreditável. Ver um mar de gente sincronizada com o movimento de braços...vozes em sintonia...Assim é natural que a banda tivesse onfire, tal era a energia que a audiência passava para o palco. Contagiado pela música e também pela experiência da banda que soube gerir bem o concerto, o que começou como um discreto bater de pé, como quem assume que está fora do seu meio, passou para um efusivo abanar da cabeça.
Mais adiante, depois de um reportório dominado maioritariamente por temas contemporâneos, decidiram mudar a rota do espectáculo e levar o público ao delírio com clássicos como Turn The Page, Sad But True, Master of Puppets e Nothing Else Matters. Antes do encore "bombaram" com Enter Sandman...
Para o considerar um concerto merecidamente cotado de épico só lhe faltou duas coisas:
- que o som tivesse mais apurado, mas o Pavilhão Atlântico neste aspecto costuma pecar
- que tivessem tocado algumas músicas, incompreensivelmente postas de parte... falo de Unforgiven; Unforgiven II, The Memory Remains; No Leaf Clover ou mesmo uma mais recente, Saint Anger! Citei estas em particular por conciliar o facto de (quase) todas serem referências da banda e temas que me são "chegados". Seria certamente desencadeado uma explosão em cadeia com a adição destas malhas na lista. Para compensar... deixo aqui essas mesmas músicas de que falei bem como Nothing Else Matters, que ontem fiz questão de salientar o impacto que teve ao vivo. Nota para o facto de que foi gravado com o meu telemóvel.
Acabadinho de chegar do Pavilhão Atlântico...
... ainda estou arrepiado de ouvir Nothing Else Matters (uma das melhores composições do heavy) !
Amanha farei certamente um post curto sobre o concerto...
Agora vou tentar descansar que estou a mil...
Agora vou tentar descansar que estou a mil...
So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters
Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters
Never cared for what they do
Never cared for what they know, whoa
But I know
So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Never cared for what they do
Never cared for what they know, whoa
but I know
I never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters
Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters
Never cared for what they say
Never cared for games they play
I'd never cared for what they do
I'd never cared for what they know
And I know
Yeah!
So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters
Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters
Never cared for what they do
Never cared for what they know, whoa
But I know
So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Never cared for what they do
Never cared for what they know, whoa
but I know
I never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters
Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters
Never cared for what they say
Never cared for games they play
I'd never cared for what they do
I'd never cared for what they know
And I know
Yeah!
So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters
Cruz Vermelha Sobre Fundo Branco (2009) - Revisitado
Não é novidade... Aqueles que seguem afincadamente as novidades musicais, sabem bem disso!
capa do álbum
O álbum Cruz Vermelha Sobre Fundo Branco, lançado em 2009 pela editora Amor Fúria (atenção a esta malta... andam ai com bons talentos) arrebatou-me por completo.
Na ingenuidade e talvez alguma arrogância de me considerar minimamente conhecedor de música, asseguro-vos que Os Golpes cruzam caminhos com grandes nomes portugueses. Com uma estreia de fazer inveja, as onze faixas que compõem o álbum são cotadas de equilíbrio musical, criando uma apreciável degustação, evitando desta forma a queda da sonoridade num produto redundante.
Cotados visceralmente como pertencentes à nova onda indie portuguesa, composta por grupos como Os Velhos, OIOIAI, Pontos Negros, Feromonas, entre outros, regozijo com tamanha alegria o crescimento e impacto que a "música alternativa", como alguns apelidam, tem tido nas pessoas, que à data estariam conformadas com a saturação quase insustentável de música débil.
Dito isto, passo então à sugestão de duas faixas retiradas de Cruz Vermelha Sobre Fundo Branco...
Cruz Vermelha, um instrumental que abre (e bem) o projecto d'Os Golpes e Tarde Livre II, malha que ontem foi a causa de um episódio insólito antes de ir dormir...
Em pleno quarto escuro na véspera de me deitar na cama, não resisti ouvir novamente esta música...
Peguei no telemóvel, pus a tocar e pousei-o em cima da cama... enquanto isto... comecei a dançar sozinho e às escuras! Foi mais forte que eu e nem pensei no ridículo que tinha acabado de cair...
Deixei-me ir enquanto gesticulava com os braços, abanava a cabeça e saltava! Se alguém estivesse de fora a observar este momento, poderia pensar que tinha problemas bem sérios... mas estou-me nas tintas!
Soube-me bem pa caraças!
Cruz Vermelha, um instrumental que abre (e bem) o projecto d'Os Golpes e Tarde Livre II, malha que ontem foi a causa de um episódio insólito antes de ir dormir...
Em pleno quarto escuro na véspera de me deitar na cama, não resisti ouvir novamente esta música...
Peguei no telemóvel, pus a tocar e pousei-o em cima da cama... enquanto isto... comecei a dançar sozinho e às escuras! Foi mais forte que eu e nem pensei no ridículo que tinha acabado de cair...
Deixei-me ir enquanto gesticulava com os braços, abanava a cabeça e saltava! Se alguém estivesse de fora a observar este momento, poderia pensar que tinha problemas bem sérios... mas estou-me nas tintas!
Soube-me bem pa caraças!
Tuesday, May 18, 2010
Long Live Ian Curtis
Através das (muitas) covers que paí andam, o testemunho da ressonância musical ou legado dos Joy Division continuam a impregnar gerações.
Thank god for that !
Ian Curtis ...
Hoje faz 30 anos que Ian Curtis, vocalista dos Joy Division, faleceu... "vitima" de uma vida que lhe fora madrasta... levando este a cometer suicídio. Deixou para trás uma filha, amigos e uma legião de fãs que ainda hoje seguem Joy Division como se de uma novidade se tratasse. Apesar de volvidos 30 anos é impressionante denotar a quantidade de pessoas destas novas gerações que já são familiarizadas com o seu nome e respectivo trabalho. Podemos atribuir em parte alguma responsabilidade aos filmes 24 Hour Party People (2000) e Control (2007) que retratam a figura de culto que é o grande Ian Curtis, para sempre recordado com um dos artistas geniais que deixou esta vida cedo demais.
Ian é recordado com saudade e admiração... e hoje temos provas disso mesmo, sendo ele assunto de conversa/abordagem em todos os media espalhados pelo mundo inteiro.
Forte influência para muitos grupos do passado, contemporâneos ou que estão para vir, de alguma forma o seu estilo será evocado com tremendo respeito e admiração.
Ian é recordado com saudade e admiração... e hoje temos provas disso mesmo, sendo ele assunto de conversa/abordagem em todos os media espalhados pelo mundo inteiro.
Forte influência para muitos grupos do passado, contemporâneos ou que estão para vir, de alguma forma o seu estilo será evocado com tremendo respeito e admiração.
Recomendo que ouçam tudo o que conseguirem por as mãos dos Joy Division, bem como dos New Order (grupo composto pelos restantes membros dos JV após a morte de I.C). Vejam também os filmes que além de terem sido alvos de boas criticas, são elogiados por fazerem justiça à figura que hoje presto homenagem com este post.
Para sempre a tua música perdurará... that's for sure!
Monday, May 17, 2010
Já que estamos numa de colocar aqui trailers...
... fica aqui mais um!
Animal Kingdom (2010)
Parece-me que vai ser brutalíssimo... tenham muita atenção a este filme australiano...
Acho que me posso dar ao luxo...
... de meter as mãos no fogo por este filme!
Vi o trailer de Inception (2010) pela primeira vez no site da Apple Trailers e fiquei exaltado com tamanha potencialidade. Até ao momento, todos os filmes do realizador Chris Nolan tem sido soberbos (uns mais que outros é certo), contudo, neste seu último projecto com estreia prevista para Portugal apenas em Setembro (!) existe um factor que cria em mim uma maior expectativa e grau de ansiedade. No All Star Cast que criaram, juntaramm dois dos meus actores favoritos de gerações... mais "recentes" digamos! Estou a falar de Leonardo DiCaprio e Joseph Gordon-Levitt (um personal favorite). Além destes, temos ainda o Sr. Michael Caine, Ellen Page, Cilian Murphy (gosto muito de o ver a representar), Ken Watanabe, Marion Cottilard, Tom Berenger (em tempos actor com carreira promissora), Tom Hardy e Lukas Haas.
Embora a "apresentação" (como costumamos dizer em Portugal) tenha a capacidade de causar forte impacto, aviso que é exponencialmente maior ver no cinema. É de uma tamanha diferença e aqui faz-se sentir!
Cada vez mais rendido à arte de Nolan, aguardo impacientemente a chegada desta longa-metragem às nossas salas! Até lá... fiquem com dois trailers de "deixar água na boca"!
Cada vez mais rendido à arte de Nolan, aguardo impacientemente a chegada desta longa-metragem às nossas salas! Até lá... fiquem com dois trailers de "deixar água na boca"!
Sunday, May 16, 2010
A música que ando a ouvir vezes sem conta...
Retirado do álbum Reservoir do grupo Fanfarlo, banda esta que merece destaque aqui da capa, por um trabalho de que gostei bastante. Evocando nomes como Beirut e Arcade Fire como óbvias possíveis influências, é de atribuir mérito aos londrinos pela sua música melódica ... variada nos arranjos e instrumentos.
Fica aqui a malha que "colou" na minha playlist diária e que me levou a querer falar sobre eles... Ghosts !
Fica aqui a malha que "colou" na minha playlist diária e que me levou a querer falar sobre eles... Ghosts !
Black Sessions
Ontem enquanto fazia a minha habitual "vistoria" aos álbuns que tenho em casa para ouvir, decidi por a tocar Clap Your Hands and Say Yeah. Logo na primeira faixa estranhei o surgimento de uma voz-off francesa que tomou conta do primeiro meio-minuto, tendo eu percebido que era provavelmente um locutor de rádio a apresentar a banda. Dei seguimento e realizei que cd era basicamente a reprodução de um concerto ao vivo, onde essa voz-off intervinha sempre no inicio de cada música. Pelo barulho proveniente da audiência também pude concluir que se tratava de um ambiente mais intimista, ou seja, provavelmente um grupo pequeno e selectivo.
Depois de ouvido esse grande concerto dos Clap Your Hands and Say Yeah, grupo este que adoro e que mais uma vez me surpreendeu, desta com uma actuação ao vivo notória, pesquisei o nome que vinha atribuído ao cd: Black Sessions.
Black Sessions "não é nada mais" do que uma rubrica de rádio de origem francesa, iniciada por um senhor chamado Bernard Lenoir (francês para preto, daí Black Sessions). Estas sessões consistem num concerto dado no estúdio de rádio para uma plateia de (give or take) 200 pessoas. A emissora chama-se France Inter e o programa no qual passam estes eventos, passiveis de ser contemplados na internet, é conhecido como C'est Lenoir Show.
O Sr. Lenoir é reconhecido por ser uma das pessoas mais influentes na divulgação de novos artistas ingleses/americanos/franceses ajudando estes a se imporem no cenário musical maioritariamente indie. Inicialmente principiantes desconhecidos, muitos dos grupos acabam por se tornar referências musicais do seu género.
Seguem alguns exemplos de bandas que foram convidadas a tocar nesta french broadcast que conta com um reportório capaz de meter inveja aos nossos grandes festivais de música:
Bloc Party, Au Revoir Simone, Radiohead, Arcade Fire, Andrew Bird, Arctic Monkeys, Beirut, Belle & Sebastian, The Cure, Los Campesinos !, Cat Power, dEUS, Devendra Banhart, Dinasoour Jr., Editors, Feist, Franz Ferdinand, The Fratellis, The Eels, The National, The Shins, Nick Cave, Smashing Pumpkins, The Sundays, Placebo, Guillemots, Hot Ship, Interpol, Jeff Buckley, Joseph Arthur, Nada Surf, Patrick Watson, REM, Suede, Snow Patrol, Two Gallants, The Verve, The XX, Yo La Tengo...
... e acreditem... isto é só para citar alguns!
Saturday, May 15, 2010
16 Barras
Uma espécie de rubrica musical, autoria da editora HeadStart Records, 16 Barras com... consiste num videoclip com duração disso mesmo, 16 barras, onde semanalmente (pelo menos estará assim previsto) teremos um convidado novo! Veio ao meu conhecimento através de um amigo que tem ligação à editora, tendo mesmo realizado alguns dos clips já divulgados ou por divulgar. Embora não faça muitas referencias ao mundo do hip-hop, posso afirmar (para conhecimento de muitos) que já tive uma forte relação com este meio musical.
Durante muitos anos, pratiquei basketball (recuso-me a referir ao desporto como Basquetebol) e não querendo criar o preconceito de que quem joga, ouve bastante hip-hop... a verdade é que ouvia bastante! Nos tempos que correm é mais de fases, mas continuo a apreciar nomes como Public Enemy, Arrested Development, A Tribe Called Quest, Run DMC, Busta Rhymes, Q-Tip, Wu-Tang, The Fugees (e os seus membros a solo), Mos Def, Nas, De La Soul, Capone N Noreaga, DMX, Outkast, e por ai adiante.
Hip-Hop tuga também já segui embora não tão assiduamente. Começou com os "clássicos" Mindagap, (Todos Gordos era a referência), Boss AC... para mais tarde dar lugar a Micro, Dealema, Mundo Complexo e Oficio entre outros...
Enfim... tentarei num futuro próximo colocar aqui algumas das minhas escolhas musicais referentes ao Hip-Hop, bem como Soul e RnB. Para já, fiquem com duas sessões de 16 Barras com...
Xkesitu e W-Magic
I Love You Phillip Morris (2010)
Já não me recordava do dia ou ano em que eu e a minha mãe fazíamos da ida ao cinema, um programa à noite. Quarta-Feira passada fomos ao Cascaishopping com intenções de ver I Love You Phillip Morris (2010). A minha mãe, completamente "às escuras" aceitou o desafio fiando-se (e bem) na intencionalidade do filme em ser divertido e leve. Eu, por outro lado, estava na expectativa de ver de que forma Jim Carrey e Ewan McGregor estariam à altura do desafio, but we will get to that later.
A história começa com a personagem principal, Steven Russell (Jim Carrey), na cama do hospital a recapitular recentes eventos da sua vida que o levaram a estar naquele estado. A sua narração basicamente serve de apresentação da sua personagem ao público. Policia (feliz) de profissão, marido dedicado e pai exemplar, Steven parece viver o sonho americano...
... Ah... e já vos disse que ele é Gay?! That's right... gay gay gay, gay gay gay gay!
Sempre o foi, diz ele (flashbacks da sua vida enquanto criança dão indícios disso mesmo). Obviamente... é gay em segredo. Ninguém sonha tal coisa e Steven quer manter dessa maneira... até ao dia em que é vitima de um acidente de viação, que de certa forma acaba por funcionar como uma revelação, ou melhor, uma epifania como é descrito. Neste preciso momento decide que se vai assumir, que vai levar uma vida à sua maneira... e assim o faz, enquanto pode. Cedo realiza que ser "bicha" (estou a citar) é bastante dispendioso... como tal, para manter o seu estilo de vida ostentativo, começa a efectuar uma panóplia de esquemas e fraudes. Começam pequenos e simples, mas conforme as exigências do seu status e a sua crescente ganância, a fasquia começa a ser outra! Aqui já estamos perante um paradoxo (já comum), no sentido em que temos um homem que representava o modelo cidadão americano exemplar, ainda por cima agente da lei, que se torna um con-man. Durante algum tempo, as suas acções parecem surtir efeito e Steven leva uma vida preenchida, juntamente com o seu namorado Jimmy (Rodrigo Santoro), mas certo e sabido, é eventualmente apanhado e preso. Durante a sua estadia na prisão temos um dos momentos chave do filme. Conhece outro inmate, chamado... Phillip Morris (Ewan McGregor pois claro!) Há uma química instantânea entre ambos que leva a uma relação desenfreadamente apaixonada, sendo inevitavelmente uma porção do filme dedicada ao estabelecimento e crescimento do seu amor, estando Russell disposto a tudo para a manter. Isso leva-o a fazer sistematicamente inúmeros planos, onde se faz passar por outras personalidades, etc etc. Coisas que não quero revelar.
... Ah... e já vos disse que ele é Gay?! That's right... gay gay gay, gay gay gay gay!
Sempre o foi, diz ele (flashbacks da sua vida enquanto criança dão indícios disso mesmo). Obviamente... é gay em segredo. Ninguém sonha tal coisa e Steven quer manter dessa maneira... até ao dia em que é vitima de um acidente de viação, que de certa forma acaba por funcionar como uma revelação, ou melhor, uma epifania como é descrito. Neste preciso momento decide que se vai assumir, que vai levar uma vida à sua maneira... e assim o faz, enquanto pode. Cedo realiza que ser "bicha" (estou a citar) é bastante dispendioso... como tal, para manter o seu estilo de vida ostentativo, começa a efectuar uma panóplia de esquemas e fraudes. Começam pequenos e simples, mas conforme as exigências do seu status e a sua crescente ganância, a fasquia começa a ser outra! Aqui já estamos perante um paradoxo (já comum), no sentido em que temos um homem que representava o modelo cidadão americano exemplar, ainda por cima agente da lei, que se torna um con-man. Durante algum tempo, as suas acções parecem surtir efeito e Steven leva uma vida preenchida, juntamente com o seu namorado Jimmy (Rodrigo Santoro), mas certo e sabido, é eventualmente apanhado e preso. Durante a sua estadia na prisão temos um dos momentos chave do filme. Conhece outro inmate, chamado... Phillip Morris (Ewan McGregor pois claro!) Há uma química instantânea entre ambos que leva a uma relação desenfreadamente apaixonada, sendo inevitavelmente uma porção do filme dedicada ao estabelecimento e crescimento do seu amor, estando Russell disposto a tudo para a manter. Isso leva-o a fazer sistematicamente inúmeros planos, onde se faz passar por outras personalidades, etc etc. Coisas que não quero revelar.
Baseado numa história verídica (!), ficou nas mãos de Glenn Ficarra e John Requa, fazer uma adaptação do livro I Love You Phillip Morris: A True Story of Life, Love, and Prison Breaks de Steve McVicker.
Posso-vos dizer que o filme tem à volta de 45 minutos fortíssimos... o material é fresco, surpreendentemente divertido, com uma história interessante e dois actores (Carrey e McGregor) em muito bom plano. Os restantes 45 minutos apresentam-se a um bom nível, sempre com os nossos dois protagonistas a brilhar de forma surpreendente.
Jim Carrey já o tomava por bom actor, fora do contexto cómico com que se iniciou e se estabeleceu, e embora este papel tenha contornos virados para a comédia, não deixa de ser diferente do que estamos habituados a ver. Apresenta outra profundidade revestida na sensibilidade de um homem que vive um conjunto mentiras criadas por si mesmo, com pretensões de ser feliz, apenas para descobrir que só lhe trazem mais problemas.
McGregor, que é um actor no qual não tenho uma opinião vincadamente formulada (ainda não vi a sua grande obra-prima, Trainspotting, logo é natural que este não me tenha agarrado) acaba de subir na minha consideração. A sua personificação do romantismo no seu lado mais delicado e frágil é impressionante. Ingénuo, mas puro e apaixonado, Phillip Morris entrega-se ao homem que assume ser o amor da sua vida. Strong acting (mesmo)!
Uma conclusão que tirei sobre esta longa-metragem é que, ao contrário do que tenho lido/ouvido, o filme para mim não se trata tão só apenas sobre a homossexualidade e a relação amorosa entre as duas figuras centrais (motivo este que levou um casal a abandonar a sala de cinema quando apenas tinham decorrido os primeiros 10/15 minutos de filme). O filme oferece igualmente uma visão sobre a forma como os poderosos atingem patamares altos, graças à corrupção e manipulação. Identidades forjadas, resultados manipulados, manobras invasivas, esquemas esquemas e mais esquemas! Uma perspectiva que tanto tem de arcaica como contemporânea, pois podemos continuar a associar a algumas das pessoas com cargos de elevada importância espalhadas pelo mundo (falo de forma genérica por exemplo do mundo empresarial ou politico).
Either way, seja qual for a vossa interpretação do cerne da questão (que na minha opinião podem ser vários) não deixem de ver este filme! Recomendo!
Jim Carrey já o tomava por bom actor, fora do contexto cómico com que se iniciou e se estabeleceu, e embora este papel tenha contornos virados para a comédia, não deixa de ser diferente do que estamos habituados a ver. Apresenta outra profundidade revestida na sensibilidade de um homem que vive um conjunto mentiras criadas por si mesmo, com pretensões de ser feliz, apenas para descobrir que só lhe trazem mais problemas.
McGregor, que é um actor no qual não tenho uma opinião vincadamente formulada (ainda não vi a sua grande obra-prima, Trainspotting, logo é natural que este não me tenha agarrado) acaba de subir na minha consideração. A sua personificação do romantismo no seu lado mais delicado e frágil é impressionante. Ingénuo, mas puro e apaixonado, Phillip Morris entrega-se ao homem que assume ser o amor da sua vida. Strong acting (mesmo)!
Uma conclusão que tirei sobre esta longa-metragem é que, ao contrário do que tenho lido/ouvido, o filme para mim não se trata tão só apenas sobre a homossexualidade e a relação amorosa entre as duas figuras centrais (motivo este que levou um casal a abandonar a sala de cinema quando apenas tinham decorrido os primeiros 10/15 minutos de filme). O filme oferece igualmente uma visão sobre a forma como os poderosos atingem patamares altos, graças à corrupção e manipulação. Identidades forjadas, resultados manipulados, manobras invasivas, esquemas esquemas e mais esquemas! Uma perspectiva que tanto tem de arcaica como contemporânea, pois podemos continuar a associar a algumas das pessoas com cargos de elevada importância espalhadas pelo mundo (falo de forma genérica por exemplo do mundo empresarial ou politico).
Either way, seja qual for a vossa interpretação do cerne da questão (que na minha opinião podem ser vários) não deixem de ver este filme! Recomendo!
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