Um texto pessoal, mal escrito/confuso, redundante sem oferta de conceitos revolucionários, é assim que o descrevo. Tinha vindo a acrescentar coisas durante algum tempo, mas pareceu-me sempre uma má ideia postar no blog. Quase que me sinto constrangido por partilhar isto, mas hoje, apeteceu-me! Apeteceu-me mesmo...
Falar de tempos difíceis já não basta!
Falar de tempos difíceis já não basta!
Os mais que muitos alertas feitos durante o dia não chocam... não impressionam!
Pairam na imensa rotina que abala o nosso dia-a-dia como se de algo indiferente se tratasse. Países em guerra, pessoas mal tratadas, fome, poluição... cenários do mais tenebroso que existe e que assolam as nossas casas através dos media de maneira avassaladora.
Tornou-se insustentável observar os homens usarem e abusarem do poder que nos foi concedido desde os primórdios do tempo, para manter uma distancia na tomada de reconhecimento e amor ao próximo, abdicando porventura de outros bens...
Não se trata apenas de manter as relações humanas vivas e no auge da sua potencialidade, como quem fala de uma utopia tipicamente embelezada num "conto de fadas".
Um mundo em paz e harmonia, idealizado por muitos, menosprezado por outros... porque há inconsistências que poderão provocar um desequilibro no nível de estabilidade, no balanço emocional...
A prática dos valores éticos e morais que nos são admoestados desde crianças, se a sorte estiver do nosso lado representada na estabilidade familiar e educacional, são princípios do mais básico que existe mas que por diversos motivos parecem por vezes não estar totalmente inatos ao nosso comportamento diário.
Seja por mera indiferença ou porque simplesmente não sabem melhor, são muitos os que não têm guia e encontram-se perdidos sem rumo. Despreocupados e alheios ao que verdadeiramente se passa no mundo, vivem na ignorância, menosprezando uma realidade social, com as suas próprias características mediante inúmeros factores (como a sua localização geográfica, por exemplo), mas no fim de contas, acaba por ser "comum" a todos. E contemplar tais pessoas, desfasadas da "procura e conquista" do eterno sonho que toda a alma humana deseja, faz com que levem com um dedo espetado na cara e uma critica (que se encontrava na ponta da língua) a despeito dos seus pecados... da falta de intervenção, como se de alguma forma tal medida viesse amparar as crises que se vivem.
Sei que não podemos tomar responsabilidades de coisas que estão fora do nosso controlo, mas será assim tão despropositado encarar determinadas situações como se estivesse nas nossas mãos? Assumir que podemos intervir na vida de terceiros?
Achar-me suficientemente influente para exercer este tipo de iniciativas como se fosse um modelo a seguir, como se fosse isente de falhas e problemas pode ser interpretado como arrogância.
Mas por outro lado, ficar parado comigo não funciona! Se acho que posso interceder junto de alguém para melhor, então devo-o fazer e não contentar-me com a ideia de que "tenho a minha vida com que me preocupar" ou "já faço mais que a minha obrigação"! Porque é mentira! Podemos sempre fazer mais se assim o nosso coração quiser.
Daí que este conjunto de ideias me leve a crer que se outros não contribuem é porque eu de alguma forma também estou a ser ineficaz. Porque posso e devo protagonizar momentos de liderança se for preciso. Contagiar os que me rodeiam para que eles façam o mesmo com outros. Iniciar um processo em cadeia que inspira muitos, mesmo em horas de escuridão e conflito.
Não penso mais de mim nem menos dos outros por isto! Acredito apenas que, uma vez tomada este tipo de iniciativas, podemos criar uma rotina fortalecida pelos sentimentos provocados através nossas boas acções.
Não penso mais de mim nem menos dos outros por isto! Acredito apenas que, uma vez tomada este tipo de iniciativas, podemos criar uma rotina fortalecida pelos sentimentos provocados através nossas boas acções.
É viciante, garanto-vos! A sensação de gratificação pessoal por ajudar outros, quase nos leva a pensar que fazemos por "egoísmo", tal é a forma com que nos centramos também nas nossas necessidades pessoais ao praticar o bem.
Sei que nos dias que correm é difícil fazer uma gestão da nossa vida, quanto mais estarmos preocupados com tudo e mais alguma coisa que se passa à nossa volta! Mas são os princípios e ideais básicos de que falei anteriormente, que quero reforçar por tão fortes que são e simples de se aplicar. Faria toda a diferença...
"Somos todos boas pessoas... então porque é que não mostramos mais vezes? " sugere uma canção de Holly Throsby...
Como é que ainda são debatidas questões que procuram viabilizar a segurança de tudo o que aqui foi referido, num mundo onde a maior ameaça somos nós? Não está à vista o mal que fazemos? Então e por travão nisto?
Já o falecido George Carlin, num dos seus números de standup a propósito do ambiente dizia:
Save the planet? We even don't know you to take care of ourselves yet. We haven't learned to care for one another, and we want to save the fuckin' planet?
Enfim...
mudam-se os tempos, mudam-se as vontades... talvez se venham a mudar mesmo... num futuro próximo! Gosto de acreditar nisso!
The measure of a great life is not how well loved you are but how well you loved others
3 comments:
Há alturas em q as coisas parecem q não estão completas. Sei lá. "Tudo corre pelo melhor" e mesmo assim parece não correr. Apesar de não existir nenhuma gratificação permanente, sei que durante momentos pode ser curada a insatisfação com o estarmos para os outros. Sei o bem que sabe ajudar os outros e só tenho pena não ter um post-it na testa q me faça lembrar isso cada vez q deixo passar uma boa oportunidade de o relembrar.
O dar uma parte de nós faz com que estejemos em toda a parte, em cada pessoa a que nos entregámos e ao pouco que tínhamos: duas mãos para ajudar.
Pode ser utópica a ideia de um mundo justo, equilibrado, saudável e ético, mas não é utópica a mudança que podemos fazer se o quisermo. Não é utópica a importância que podemos ter nas pessoas. Se queremos mudar o mundo, não podemos sonhar com guiar multidões à primeira - temos que começar por mostrar o nosso sorriso ao fazer o que "pregamos". As escadas começam na base. (Se o ponto de vista for de baixo para cima, ahahah - que neste caso é o q queremos: olhar para o que queremos ser)
Isto só para "completar" o que escreveste, porque dá pano para mangas e... porque me apeteceu. Sempre gostei de ler quem escreve coisas assim, faz-me sentir que somos muitos a querer mudar o mundo.. para melhor. Também gosto de acreditar nisso!
Há alturas em q as coisas parecem q não estão completas. Sei lá. "Tudo corre pelo melhor" e mesmo assim parece não correr. Apesar de não existir nenhuma gratificação permanente, sei que durante momentos pode ser curada a insatisfação com o estarmos para os outros. Sei o bem que sabe ajudar os outros e só tenho pena não ter um post-it na testa q me faça lembrar isso cada vez q deixo passar uma boa oportunidade de o relembrar.
O dar uma parte de nós faz com que estejemos em toda a parte, em cada pessoa a que nos entregámos e ao pouco que tínhamos: duas mãos para ajudar.
Pode ser utópica a ideia de um mundo justo, equilibrado, saudável e ético, mas não é utópica a mudança que podemos fazer se o quisermo. Não é utópica a importância que podemos ter nas pessoas. Se queremos mudar o mundo, não podemos sonhar com guiar multidões à primeira - temos que começar por mostrar o nosso sorriso ao fazer o que "pregamos". As escadas começam na base. (Se o ponto de vista for de baixo para cima, ahahah - que neste caso é o q queremos: olhar para o que queremos ser)
Isto só para "completar" o que escreveste, porque dá pano para mangas e... porque me apeteceu. Sempre gostei de ler quem escreve coisas assim, faz-me sentir que somos muitos a querer mudar o mundo.. para melhor. Também gosto de acreditar nisso!
Cacao... só para que saibas... adorei o teu comentário! Não te iludas pela resposta tardia... bateu-me no momento em que li *
Post a Comment