Ontem tirei tempo para fazer algo que já não fazia há bastante...
... Ver um filme!
Talvez por estar há demasiado sem me dedicar à sétima arte, decidi logo ver dois:
Unthinkable (2010) em casa durante a tarde e Wall Street 2: Money Never Sleeps (2010) no cinema
Relativamente ao primeiro (Unthinkable) posso-vos dizer que é um filme acima da média, tendo em conta que este foi lançado directamente para o mercado no formato DVD. Tem um leque de actores interessante, com ênfase destacado para o trio principal composto por Samuel L. Jackson, Carrie Anne Moss e Michael Sheen. A realização de Gregor Jordan joga bem com a trama do filme e as emoções que ela evoca.Sente-se um grau de tensão cada vez mais forte à medida que o filme se aproxima do fim, e isto está de mãos dadas com o factor entretenimento, pois de facto consegue agarrar o espectador que aguarda na expectativa futuros desenlaces que eventualmente se traduzirão no desfecho. Pelo meio somos confrontados com temáticas como a violência e forma como esta é exercida de forma a atingir determinados fins. Conflitos éticos e morais estarão certamente na ordem do dia com esta longa-metragem, bem como um teste à nossa resistência perante cenas de "violência gratuita" que inevitavelmente irão chocar alguns mais sensíveis!
No que toca o segundo filme (Wall Street 2: Money Never Sleeps) Oliver Stone proporciona o regresso do lendário Gordon Gekko, personagem esta que conferiu a Michael Douglas o seu primeiro Oscar, aquando do primeiro Wall Street lançado em 1987. A história desta sequela começa onde o primeiro acaba, com Gekko a sair da prisão depois de cumprir 8 anos. O ano é 2001, mas os acontecimentos aqui descritos estão fortemente associados à crise económica de 2008. Gekko, agora mais um anti-herói do que propriamente um vilão, não é tão "vistoso" como no primeiro mas é certamente uma personagem de grande valor, bem secundada por outras quantas, representadas por um grupo de actores de luxo! Desde Shia LaBeuf e Carey Mulligan (duas das coqueluches de Hollywood) passando por Josh Brolin (com que O.Stone previamente trabalhara no seu filme W.) acabando com o grande Frank Langella e a magnifica Susan Sarandon. Ainda podemos contar com alguns cameos de alguma importância para o "universo Wall Street", que não irei revelar para evitar spoilers. Embora economia, finanças e afins sejam áreas onde passeio um pouco às escuras, arrisco dizer que a história está bem contextualizada na "época de hoje". Sem ser fantástico, (apesar de muitos fracassos, "fantástico" é aquilo que continuo sempre a esperar de Oliver Stone) não deixa de ser um bom filme!
Ahh... e já vos disse que a banda-sonora deste filme ficou nas mãos de David Byrne e Brian Eno? Priceless...
Ahh... e já vos disse que a banda-sonora deste filme ficou nas mãos de David Byrne e Brian Eno? Priceless...
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